Thirteenth Sunday after Pentecost

Lectionary 1st Reading Psalm 2nd Reading Gospel
Anglican lectionary
1 Kings 2:10-12; 3:3-14
111
Ephesians 5:15-20
John 6:51-58
Catholic lectionary:
Proverbs 9:1-6
(both)
(both)

Thirteenth Sunday after Pentecost

18 August 2024

Versão Portuguesa see below

Our Biblical texts for this Sunday tell us about wisdom, a word so scarce today. The word “wisdom” has been a stimulating word for mediation and writings in many cultures, both Christian and non-Christian. For us today, wisdom is essential to discern everything we have experienced in our countries. In the midst of a serious pandemic, insecurities, and disregard for education and health, it is important to give wisdom a voice. Wisdom that comes from outside, through God´s Holy Spirit. The source of our wisdom does not indwell in ourselves but comes from him who is our Lord our God.

Let us ask ourselves sincerely: What really is taught to us about wisdom?

In the text of Proverbs, wisdom built a house on seven columns. it prepared a party for its guests. This is a text with an enigmatic tone in it. The seven columns symbolize perfection: God! At various times the number, seven appears linked to God’s perfection. This is where the banquet is served. There is, clearly, a counterpoint between those who will accept the invitation, to join the banquet, and those who will decline the invitation. Those who accept will have the possibility of living a new life that comes from the path of knowledge. For us, this path is none other than the path that leads to God. Not accepting the invitation to the banquet is taking a path that passes far from the wisdom that comes from God. We are challenged to follow God’s ways, with wisdom: “Commit your way to the Lord, trust him, and he will do the rest.” (Psalm 37.5). “I am the way, the truth and the life, no one comes to the Father except through me.” (John 14:6).

In the text of Ephesians, Paul talks about the care we must take about the way we live. Let’s do everything to become wise people. Wise people seek to understand God’s will in the way they live. However, for this, it is necessary to be in communion with God through his word and sacraments and in communion with brothers and sisters in faith. Recognize God in their lives and spread signs of the Kingdom of God in this world.

The gospel text tells us: “I am the living bread that came down from heaven, if anyone eats this bread he will live forever. And the bread I will give so that the world may have life is my flesh.” He gives us new life, we became his sons and daughters, free to love and serve.

Jesus makes it clear, that the living bread, which He is, is to be food and not just admired. Jesus does not want admirers, Christians who admire him from afar, without commitment or involvement with Him. Jesus, the living bread, must be food for us; so, I invite you to meditate in two ways:

  • By faith, as he says in v. 47: whoever believes has eternal life.
  • In the sacrament of the Lord’s Supper, where he tells us: eat, this is my body; drink, this is my blood.

Eating this bread requires and involves actions: believing, eating and drinking Christ!
Thus, we understand that it is not difficult to choose the path of wisdom, the wisdom of God, and the full knowledge of his word and his ways.

Biblicist and Liturgist Luiz Carlos Ramos suggests:

“We have a special invitation that calls us to approach the Communion table and participate in the tasty banquet offered, which challenges us to overcome prejudices, discriminations, reductionisms, those typical characteristics of our common sense, and let us lift up our hearts on high, to reach Wisdom, discernment, prudence, and good sense are.”

I conclude my thoughts by recalling the music text called, “The Lord’s Supper” from our Theologian: Jaci Maraschim:

“The bread of the Eucharist is more than pure dough,
it is made of joy, it is given to us for free.
Jesus, anywhere, is more than form and rite.
It is bread that spread in the unjust, afflicted world.”


Amen.


13º Domingo depois do Pentecostes

Homilia

Os textos indicados para esse domingo nos falam sobre a sabedoria, palavra tão escassa nos nossos dias. Sobre sabedoria se reflete e escreve em muitas culturas, cristãs e não cristãs. Para nós, atualmente, sabedoria é algo essencial para discernirmos sobre tudo aquilo que temos vivenciado em nossos países. Em meio a grave pandemia, inseguranças, descaso com educação e saúde, é importante dar voz a sabedoria. Sabedoria essa que vem de fora, através do Espírito Santo de Deus. A fonte de nossa sabedoria não reside em nós mesmos, mas vem daquele que é o nosso Senhor, nosso Deus.

Nos perguntemos: O que nos ensinam sobre sabedoria?

No texto de Provérbios a sabedoria construiu uma casa sobre sete colunas. Deus mandou preparar uma festa para os convidados. Um texto com um tom enigmático. As sete colunas simbolizam a perfeição, Deus! Em vários momentos o número sete aparece ligado a perfeição de Deus. É nesse local que é servido o banquete. Há claramente um contraponto entre os que vão aceitar o convite ao banquete e entre aqueles que irão recusar o convite. Aqueles que aceitarem terão a possiblidade de viver uma nova vida a partir do caminho do conhecimento. Para nós, esse caminho não é outro senão o caminho que leva a Deus. Não aceitar o convite ao banquete é tomar um caminho que passa longe da sabedoria que vem de Deus. Somos desafiados a seguir nos caminhos de Deus, com sabedoria “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará. (Salmo 37.5) Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. (João 14.6).”

No texto de Efésios, Paulo fala sobre os cuidados que devemos ter com a nossa maneira de viver. Façamos tudo para sermos pessoas sábias. Pessoas sábias buscam entender a vontade de Deus em suas vidas. Mas para isso, é preciso estar em comunhão com esse Deus através de sua palavra e sacramentos e em comunhão com os irmãos e irmãs na fé. Reconhecer Deus em suas vidas e espalhar sinais do Reino de Deus nesse mundo.

O texto do evangelho nos diz: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu, se alguém comer desse pão viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne.” Ele nos dá uma nova vida, somos tornados seus filhos e filhas, livres para amar e servir.

Jesus deixa claro que o pão vivo, que é ele, é para ser alimento e não apenas admirado. Jesus não quer admiradores, cristãos que o admiram de longe, sem compromisso e sem envolvimento com ele. Jesus, o pão vivo, deve ser alimento para nós, convido-os a refletir de duas formas:

  • pela fé, como ele diz no v. 47: quem crê tem a vida eterna.
  • no sacramento da Ceia do Senhor, onde ele nos diz: comam, isto é o meu corpo; bebam, isto é o meu sangue.
    Alimentar-se deste pão exige e envolve ações: crer, comer e beber Cristo!
    Assim, entendemos que não seja difícil optar pelo caminho da sabedoria, da sabedoria de Deus, do conhecimento pleno da sua palavra e seus caminhos.

O biblista e liturgista, Luiz Carlos Ramos, sugere: 

«Temos um convite especial que nos chama a nos aproximarmos da mesa da comunhão e participarmos do saboroso banquete oferecido , que nos desafia a superarmos os preconceitos, discriminações, reducionismos, próprios do nosso senso comum, e elevemos nosso coração para o alto, até onde está a Sabedoria, o discernimento, a sensatez, a prudência e o bom senso».

Finalizo lembrando da música de nosso Teólogo Jaci Maraschim.: A ceia do Senhor : 

“O pão da Eucaristia é mais que pura massa é feito de alegria é dado a nós de graça. Jesus, em qualquer parte, é mais que forma e rito. É pão que se reparte no mundo injusto, aflito.”

Amém.

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Bishop Magda Cristina Guedes

The Rt. Revd. Magda Cristina Guedes Pereira

Bishop of Paraná

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